Quando você vai à casa de amigos para um jantar, sua expectativa já é diferente do que quando vai a um restaurante, certo? Você pensa na privacidade, no conforto e num prato preparado especialmente para você. Desde 2006, quem é de Blumenau e região já pode ir a um lugar onde as diferenças entre um encontro em casa e num restaurante já não são tão grandes assim. O Figueira Restaurante surgiu com o intuito de ser uma grande celebração entre amigos.
O fundador do empreendimento, Caio Fontenelle, diz que a idéia de abrir um restaurante partiu do gosto por receber os amigos em casa. “Sempre gostei de cozinhar. Aprendi com a minha mãe, cozinheira de mão cheia”, conta o executivo. Todas as receitas do Figueira são dele. “Foi um processo natural e que deu muito certo”. São 166 lugares e uma média de 4.500 clientes ao mês
Caio diz que, desde o início, ele pensou em três características: qualidade de serviço, de produto e uma integração com o meio ambiente. Os dois primeiros, os clientes garantem que o Figueira tem de sobra. Mas quem repara nos detalhes do restaurante, percebe que o terceiro também. “Temos orgulho em dizer que não derrubamos sequer uma árvore. O empreendimento foi construído com madeira de reflorestamento, a água é esquentada no fogo da churrasqueira, recolhemos óleo de cozinha da comunidade para fazer sabão e biocombustível e reciclamos todo o lixo”, garante o executivo.
Todo esse cuidado se reflete nos jardins do Figueira, que estão sob a responsabilidade da Casa di Fiore. “É, com certeza, uma das nossas principais atrações”, afirma Caio. Ele diz que o impacto das pessoas quando observam o espaço é grande, especialmente para as crianças. “São elas que mais aproveitam. Alimentam os peixes, vêem frutas nos seus pés e brincam entre as folhas e flores”, complementa o executivo. “Mas os adultos não ficam de fora. Eles também se impressionam com algumas árvores e, quase sempre, quando vão embora, levam uma folha de manjericão, em um pé que está colocado na porta exatamente para que as pessoas vejam e conheçam”.
“A Casa di Fiore é uma parceira muito importante neste processo. Quem pretende ter um jardim como diferencial para os clientes, precisa pensar também em cuidar dele. E eles fazem este trabalho de forma muito eficiente. É uma parceria que, se depender do Figueira, vai durar por muito tempo”, comenta Caio.
Cardápio: uma atração a parte
Depois do primeiro impacto com o ambiente do Figueira, é o cardápio que completa a certeza que a casa é especial. Para começar, a casa criou o Clube da Cerveja. Os consumidores da bebida vão acumulando pontos a cada garrafa e trocam por brindes das próprias cervejarias. “Começou como uma brincadeira. No começo Trouxemos algumas poucas marcas diferentes do que o pessoal está acostumado, hoje são mais de 60 rótulos . A aceitação foi grande, a qualidade e diversidade das cervejas se tornou um dos nossos diferenciais”, explica Caio.
A carta de vinhos, não é diferente. Além de grandes rótulos, o restaurante promove eventos que trazem a Blumenau grandes chefs de cozinha, que elaboram pratos com perfeita harmonização com vinhos.
E então, chegamos aos pratos servidos pela casa. “Uma das nossas premissas é: o que você comer aqui, será diferente do que em qualquer outro lugar”, diz Caio. E não é para menos. Entre os pratos que lideram os pedidos estão o Steak do Assador, a Picanha e a Costelinha com molho barbecue. Um dos diferenciais do Figueira é o corte da carne, que é feito no local.
Outro diferencial é o lançamento de dois cardápios por ano, um de verão e outro de inverno. O executivo do Figueira garante que, em maio, os freqüentadores terão surpresas nos pratos especiais para a estação mais fria do ano. “O inverno pede conforto. Por isso, trabalhamos com molhos especiais”, explica Caio, que adiantou um dos novos pratos. O Filé a Bohême, uma das novidades, é um filé mignon com molho de espinafre e catupiry que é servido depois de gratinado.
“Administramos pessoas, não lucros”
Quando perguntamos sobre as pessoas que trabalham no Figueira – hoje 23 – Caio não poupou elogios à equipe. E quem freqüenta o lugar sabe que não são exagerados. O segredo para essa conquista, para Caio, é baseado na motivação e no tratamento especial a carreira de cada um. “Administramos pessoas, não lucros. Queremos que as pessoas saiam daqui felizes, bem atendidas e com pratos de qualidade. Que tenham gostado de estar conosco. Assim, com certeza voltarão”, explica o executivo. “Por isso, trabalhamos com um ambiente sadio e com pessoas motivadas”.
Outra coisa que Caio destaca é a possibilidade de ascensão profissional que é oferecida no Figueira. “Muita gente entrou aqui sem saber cortar uma cebola, ou servir uma bebida. E isso não é ruim. Nossos profissionais não têm vícios de atendimento, aprendem a trabalhar do nosso jeito, como queremos que os nossos clientes sejam atendidos”, explica.
Mês de festa em Blumenau e novidade no Figueira
Todo mês de outubro, o Figueira fecha suas portas. O principal motivo é a proximidade com a Vila Germânica, local onde é realizada a Oktoberfest. Mas se engana quem pensa que é hora de descanso. É nesta época que são realizadas reformas na casa. “Os clientes já até sabem que na reabertura teremos alguma mudança”, diz Caio.
Para este ano, está prevista uma reforma no lago que corta o restaurante, a colocação de vidros, a reforma no jardim, além do cardápio novo de verão.