
É só pensar em outono que já vêm a mente as folhas secas, caídas ao chão. E não é para menos. Andréia Possamai, da Casa di Fiore, explica que é nesta época que elas começam a reter energia para encarar o inverno. “Por isso elas perdem as folhas velhas e param de produzir folhas novas”, esclarece. Mas, para quem gosta mesmo de cuidar dos seus vasos, é hora de caprichar nos cuidados. “O outono é a melhor época para podas e adubação. Não é porque a planta entrou neste estado de dormência que ela não precisa de água e de outros cuidados”, destaca Andréia.
Existem dois tipos de podas. A de correção, segundo Andréia, deve ser feita todos os meses e consiste em tirar as folhas e flores secas para que a planta mande nutrientes e energia apenas para as partes que a utilizam. Já a poda drástica encontra no inverno a melhor época. É hora de garantir a saúde da planta para a primavera, com adubação correta e todas as correções possíveis para que as flores venham saudáveis”, explica Andréia da Casa di Fiore.
Mas se engana quem pensa que não existem flores de outono. “A grande maioria das plantas, é verdade, perde as flores no outono. Mas não são todas. Bons exemplos de flores que continuam lindas – se bem cuidadas, claro – nesta época são orquídeas e antúrios”, diz Andréia. Ela lembra também que magnólias, pata-de-vaca florecem agora, no outono.
Andréia diz que muita gente chega na Casa di Fiore reclamando pelo segredo para manter as plantas sempre bonitas como no garden center. Ela garante: não tem segredo. “As pessoas podem vir até aqui e ter esclarecimentos através de uma equipe especializada, formada por técnico agrícola e engenheira florestal além de toda uma equipe treinada para dar informações de como manter suas plantas e seu jardim. “Não nos preocupamos apensas em vender, mas em manter o que vendemos em um bom estado”. Ela acrescenta que, muitas vezes, antes de consolidar uma venda, as atendentes pedem todas as informações sobre o local onde esta planta vai permanecer. “Sabemos que cada uma tem suas particularidades de solo, luminosidade e de temperatura. Muitas podem sair daqui para não sobreviverem. Preferimos alertar para todos estes detalhes”, finaliza Andréia.